quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

CHÃO DE RIMAS (quase um Rondel)


Caminhava como se pisasse em rimas.
Palavras, meu cristal sensível ao mais ínfimo toque.
Desprovera-me de tentadores sofismas,
Didáticas, desprezíveis diante de meu berloque.

Mandalas, para minha alma exigem um chaboque.
Percebeu-se os saberes de minha sina.
Caminhava como se pisasse em rimas,
Palavras, meu cristal sensível ao mais ínfimo toque.

Segui pelo breu no vale das utopias
Espadas, minha língua buscando grafar seu enfoque.
Interrompera-se prazeres de menina,
Ciladas, primeiro amor que termina em remoque.
Caminhava como se pisasse em rimas.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ALGUÉM SE HABILITA?


Quem ousaria abrir sua vida como um livro?
Quem permitiria expor delitos e delicias,
Como roupa suja esquecida pelo chão?

Não, isso não pode fazer sentido.
A beleza consiste na falta de revelação.
A descrição é feita com perícia.

Para solidão é necessário dedicação.

Dedicado marinheiro sou nessa nau de desídias.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

LÁ NO CÉU


Lua cheia

É o arco Íris

Em linha reta, com suas sete cores,

Seus sete espectros.

Girando no céu pela noite
*
Continuamente.
*
*

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

REINO DOS SONHOS



O sono procura-me

Como Ulisses buscava Ítaca.

Consegui sentir um décimo

Que Dante sentiu

Ao reencontrar Virgilio,

E ver que seu poeta mestre

Não estava no céu, ou no inferno,

E sim no lugar da poesia.

O lugar nenhum.

O mal necessário.

Não sabemos o porquê.

A pena só descreve o nirvana

Manifestado em um sono profundo.

domingo, 6 de dezembro de 2009

FALTA


Juro que não é por mal.
Eu não insisto em sofrer.
Você futuro de ontem, passado do futuro,
Distante no presente.
Pereço
A cada hora,
Sem sua presença.
Num penar de desamor
Perene.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PERECÍVEL

*
*
*
Nem tudo é para se dizer nesse mundo,

Existem coisas que devem permanecer ocultas.

Caminho adentrando vertigens de nostalgias

Como se percorresse

O caminho de minha morte anunciada.

Como se fosse entrar em um estado de

Absoluto esquecimento.

Não existe morte!

Existe esquecimento.

Que são os versos,

Se não passagens do esquecimento?

O vento passa e arrasta as lembranças

Como os rastros das estradas.

Procuro o não-lugar,

Longe do segredo que oculta

A graça da recordação.

Quando se morre,

Começa o esquecimento.

Esqueço de quem fui.

Esquecem o que fiz.

Esqueço de quem fez.

Comungo com os sais minerais

Em um nivarna microscópico,

Entornando o húmus

Que irá alimentar a vida

Dos que ficam.

Aqueles que não lembro mais.
*
*
*

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

VINGANÇA DA PENA


Nunca esperava encontrar algo,

Justo no momento

Em que tudo estava perdido.

Não estava mais na ativa,

Sentia-me um poeta de nada.

A pena resoluta em seu silêncio,

Nunca mais sorriu.

Forçá-la era esforço em vão.

Conformei-me com tal situação,

Pois, o que um não quer,

Dois nunca farão.

Mas eis que por coincidência,

Ela resolve abandonar seu silêncio,

Sair de sua inércia,

E dançar pelo salão da pauta

Em uma brochura tão clara,

Quanto o plenilúnio de março.

Dançava como uma deusa

E disse-me ao pé do ouvido:

Coisa mais certa nessa vida,

É o acaso.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

EDGAR


Poeta!
Observa as estrelas
Polvilhadas em um céu infindo.
Tal qual os flocos de neve dos anos
Que desponta em sua vasta cabeleira.
Quem diria?
Você futuro de ontem, passado do futuro,
Ausente no presente.
Há poeta!
Quantos endereços?
Quantas culturas?
Quantos amores platônicos?
A cornucópia dos iletrados
Escarnece de seu ofício,
Suas pífias letras, obsoletos versos
E um vasto coração.
Lastro do moderno e do antigo
Mergulhado com sutilezas, safadezas,
Destrezas e tristeza que estava
Selado,
Script ensaiado
Nas linhas de suas mãos.
O gato que ri de Alice,
Já foi preto e tinha uma forca desenhada no pescoço.
O contista foi encontrado morto no esgoto.
Até hoje ouço o seu corvo,
Que era o mesmo de Berger.
Ele gritava:
Nunca mais!
Nunca mais!
Nunca mais!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

URBANO POETA


*

*

*

Trago o espírito
Da melhor ocasião.
Devaneio certo de um corpo
Disperso, imerso em profunda
Divagação.
Abstração contínua,
Intensa e transcendental,
Sílaba por sílaba.
Notas músicais e palavras
Dançam um frevo
Poético, versado
Na mais longínqua
Fonte que pude vislumbrar.
Oásis no deserto dos sem-lirismo,
O cinza de suas vidas
Pouco a pouco ficam mais coloridos,
Graças aos versos dos poetas,
A maldição dos profetas e
E meus doces acordes de trovador
urbano.
*

*

*

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tempo de ausência infinita que apavora




Para ricardo Guilherme Dicke



O tempo de uma ausência infinita
Que apavora o poeta,
Deixa um pântano de ostracismo.
Afoga-se no lamaçal
De seus sábios pensamentos,
Que é apenas compreendido
Por um coveiro.
Este perfeito poeta
Que executava o melhor
Préstimo aos homens,
Fazer covas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

HORAS


O tempo faz os relógios

Transcorrerem as horas,

Subvertendo cada segundo

Em destruição.

Consome a putrefação da carne

Etérea das almas.

Transcende a matéria

Em cada badalada.

Súbito de horror

Percorre a espinha da razão,

Faz-me saber que pereço

A cada hora.

Horas não param!

Quando as pálpebras da vida

Fecharem-se sobre os olhos da morte,

O relógio estará no mesmo lugar:

Sisudo, imponente e indiferente perante

O último sopro de vida.

As horas se sucedendo às horas

No perene girar de seus ponteiros

Que marcam relogiosas horas.

Hora da vida.Hora da morte.

Em torno das horas.

Ora bolas!

Isso são horas?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PARANÓIA DO APAGÃO


O assunto sobre o sistema elétrico no Brasil não está dando o enfoque que a oposição e a mídia marrom queriam.
Ao sair nas ruas, ninguém comenta entusiasticamente sobre o apagão como fazem com o futebol ou a copa de 2014.
O governo e técnicos do setor elétrico não têm explicações plausíveis sobre o incidente, especialistas de plantão como Mirian Leitão (Ou Mirian Porcão como diz Zé Simão), colocam a culpa na Dilma, que já deveria saber a causa do Apagão. -Porque a ministra não ligou para o Walter Mercado?
Comentaristas como Mirian Leitão, Arnaldo Jabor e outros, são especialistas na vastidão dos assuntos, conversam de cocô a bomba atômica com empáfia de um PHD.
É absurdo dizer que foi o maior apagão da década como proclama o jornal o "Estado de São Paulo", Revista Veja, toda a impressa burguesa e os especialistas acima citados, devido às proporções que ocorreram nos oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso.
Ontem (11/11/2009), o jornal da Globo dedicou-se inteiramente ao assunto "APAGÃO" tal qual fez com o "CASO ISABELA".
No decorrer do jornal, haviam explicações desenhadas dignas de um telecurso,dados ,estatísticas dos prejuízos causado pelo apagão, dono do boteco que não pôde vender cachaça gelada, patricinha no Shopping que foi no banheiro cagar às escuras,velha que tem medo de lobisomem , dona de casa que estragou a carne moída e finalizou com o senador Artur Virgílio do PSDB exigindo explicações como se o maior apagão não fosse no governo neoliberal do PSDB.
Se o povo não fosse tão despolitizado, esse acidente poderia comprometer a campanha de Dilma em 2010, afinal, o governo não sabe o que houve no sistema elétrico, o que é lamentável.
Agora, partidarizar um tropeço técnico, relembra os tempos do debate editado de Collor x Lula. Se o leitor for atento, perceberá que o PSDB, DEM (ex - PFL não se esqueçam) e o restante da oposição, não tem projeto para as próximas eleições, restando-lhes se apegar em factóides para fomentar uma melhora na já derrotada candidatura de Serra.
Aécio Neves quer ser presidente como o avô, puxando mais para baixo a candidatura do vampiro.
Resta-nos esperar e rir da propaganda pró-PSDB da rede Globo

terça-feira, 3 de novembro de 2009

BALADA FÚNEBRE



Escoar pelas paredes da morte.
Enfim adentrar
O vale dos esquecidos
Doce lugar onde não existe mais memória.
Não há mais pecado
O que eu disse não poderá ser usado
Para me ferir.
Onde o penar de um desamor e
O dobrar de um sino
Possui o mesmo semitom.
De corpo e alma.
Quase em si.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

TEMPESTADE CEREBRAL

*
*
*

Penso às vezes
Sobre tudo o que não podemos.
Amores impossíveis,
Origem do pensamento,
Terra, ar e movimento.
Queria entender a origem da chuva,
A união de poucos elementos

Que criam o líquido
Vital.
Eu a olhar no espelho e não ver você.
Estando na escuridão de meu quarto,
Vendo sua forma como um espectro,
Alma umbralina, triste, errante e
Inerte no mar espiritual de ignorância
Que o Umbral proporciona.

Enquanto a chuva cai.
*
*
*

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Queria ser mais feliz.




Ver o avião partir
Querendo o ver ficar.
Sorrindo belo e franco
Enquanto prantos da alma
Assoma em meu rosto
Sem uma lágrima.
Sem saber como,
Firme e forte.
A dor do punhal
Rasgando meu peito
Dilacerando a carne
Qual faca
Mal afiada.

Queria ser mais feliz.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MARES DA MEMÓRIA



Ele segue sem destino,
Sem um porto seguro
Onde possa atracar seu navio,
Nau fantasma singrando
Os mares da memória.
Percorreu os aforismos da história
Percebendo que almas podem ser efêmeras
E a matéria pode ser perene,
Como o sentimento que nutre por sua musa.
Ela tinha por ele um amor
Infinito e incondicional,
Por duas primaveras.
Ele entendera que o amor eterno dela,
Eternamente acabara.
Ele sem o amor dela não vive,
É insuportável nefasta dor.
O Eu dele dissipou-se.
Morreu em uma abstração de palavras,
Delitos e delícias.
Desde então,
Ele é outra pessoa.
Nem mais nem menos,
Simplesmente como todos que foram
E muitos que virão.
Que ama, vive e morre de amor.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Esmo




Para além começa o mistério
As dúvidas não terei.
O que restará e a sinfonia do cotidiano
Um penar sem fim, sem eira e nem beira.
Sem-vergonhismo da vida dirá o puritano,
Antagonismo das atitudes me soprará um anjo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

JOIO DO TRIGO


Deu na Folha:
O tribunal de justiça do Distrito Federal manteve ontem a decisão que impede o jornal “O estado de São Paulo” de publicar notícias sobre a operação ‘Boi Barrica (rebatizada de Faktor)-, investigação da Polícia Federal cujo principal alvo é o empresário Fernando Sarney, filho mais velho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Com a decisão de ontem, não cabe mais recurso ao Tribunal de Justiça do distrito Federal.
O que o jornal quer passar aos seus leitores, é que o estado, sendo mais preciso, o PT (Ptêee segundo os direitistas),"instrumentalizou" a justiça, coisa que não procede devido aos embates que ocorre entre o ministro Gilmar Mendes e o governo.
Repilo a censura na imprensa, porém divulgar supostos fatos sem o aval da justiça é achincalhar com a imagem alheia. Nunca defenderei a família Sarney, que me parece uma co-irmã da família Magalhães na Bahia.
O jornal “O estado de São Paulo” não é o veículo mais adequado para ser o bastião da verdade acima de tudo.
Como sabemos já começou a corrida eleitoral, os jornais já estão apostando suas fichas.
O jornal “O estado de São Paulo” já fez sua primeira aposta. O PSDB.
Será que irá declarar em seu editorial ?
Só veículos responsáveis fazem, como a revista CARTA CAPITAL.
Hora de começar a separar o joio do trigo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mão dupla


Não diga nada!
Palavra proferida
Não tem mais retorno.
Usarão o que eu disse
Contra mim.
Usam o que você falou
Contra você.
Palavra vai,
Palavra volta.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Verbatin



Vagamente sigo indeciso,
Ouvindo conselhos das estrelas,
Astro no céu, branco e roliço
Aconselhou-me nunca perde-las.

Diamantes em noturno manto,
Instantes de máxima certeza ,
Delírio de causar espanto ,
Clarão almejado de pureza .

Hoje sigo em profundo transe,
Atrás de estética e rima.
A singular matéria prima

Belo mar já navegado antes,
Decassílabos parnasianos
Não sensibilizam os amantes.

*

*

*

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

RISCOS



Ao rabiscar o papel a esmo
Procuro versos simples,
Ocultos.
Palavras que não possam
Delatar-me,
Nem ao menos insinuar,
Que a pena destila
Falácias.
Confesso que nem sempre
É real
O objeto do poeta
Que singra no mar de papel,
A nau das peripécias e sandices.
Seria insuportável
Escrever de próprio punho,
A palavra que me trai.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

LENDO O JORNAL

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*
*
*
*
Adoro o fogo do senso
*
Comum como a terra e o ar.

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Ando sempre em frente

*
Contra o vento.

*
Sou água em um barril de éter

*
A espiral existe e insiste em girar.

*
Falsas histórias!

*
Muitos monumentos!

*
Eles comprovam toda a verdade

*
Que surgiram de mentiras contadas

*
Inúmeras vezes.

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*
*
8
8
8

*

terça-feira, 22 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

11 de setembro Oh Happy Day

11 de setembro visto pela ótica do oprimido, não do opressor.

Letra e música de KBÇAPOETA.

Sempre procurei algum lugar
*

Longe de tudo e todos me refugiar
*

Algum esconderijo que eu possa viajar
*

Mas para os estates eu não!Nem pensar
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Não é o fato que aconteceu
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Naquela semana
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Mas nunca gostei da arrogância americana
*

As duas torres que lindas ficaram em chamas
*

Só falta surgir uma insurgência latino americana
*

Estates potencia do mundo yesterday
*

11 de setembro 2001 oh happy day
*

Tratado de kioto não assinou
*

Hiroshima Nagazaki estraçalhou
*

Autonomia da ONU se perdeu
*

O grande irmão de Orwel apareceu

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Direções



No quarto empoeirado
Reviro o baú de arrependimentos.
Um turbilhão de saudades,
Vidas remotas, vidas que não foram minhas,
Misturando-se e perdendo-se no tempo,
Espaço e pensamento.
Tamanho porão de meus guardados
Que soterrado de memória,
Agora se esvazia em esquecimento,
Indo e voltando de acordo
Com as mazelas da rosa-dos-ventos
Que ao indicar-me o sentido hoje,
Perco o tino amanhã.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Diamantino é a vergonha de Mato Grosso




Erival Capistrano está pagando por sua gafe de afrontar o mais poderoso clã político de diamantino, cidade aqui do Mato Grosso.


Por não pertencer a plutocrácia diamantina, Erival paga caro com a leniência da mídia matogrossense- E até, por que não, seus aplausos?


Quando o ministro Joaquim Barbosa informou a Gilmar Mendes que o supremo tribunal federal (STF) não era como diamantino, alguns populistas da mídia cuiabana quiseram ficar ofendidos.


Atualmente o mais ofendido nesse estado é a democrácia e a paciência do povo de Diamantino que não vai as ruas dar um basta nessa farra.


Chico Mendes, irmão do ministro Gilmar Mendes éalvo de dezenas de denuncias como: Desvio de verba, superfaturamento, formação de quadrilha, passa incólume pela justiça de nosso estado.


E alguém acha que eles não possuem capangas?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não sei o nome





Onde que você se esconde?


Por que não deixa eu te encontrar?


Qual a página do livro aberto da sua vida


Onde conste seus segredos?


A principal dúvida que povoa minha mente é:


Quem é você?


Isso que eu não sei o nome,


Não tenho como chamar,


Pode ser uma tarde fria


Ou por-do-sol na beira do mar.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Oswaldo Aranha




Trilhas e cidades,


Atrás da porta se anuncia


Um mundo de oportunidades,


Que só a rua propicia.


Quedo-me calado,


Não tenho quer falar.


Pois o que vou dizer?


O verbo foge-me a boca,


A garganta seca,


O peito inflama,


E no coração


A chama segue acesa.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Olavo Bilac 125 anos depois



Integrantes da panelinha, criada em 1901 para a realização de festivos ágapes e encontros de escritores e artistas. A fotografia é de um almoço no Hotel Rio Branco (1901), que ficava na rua das Laranjeiras, 192. De pé, temos: Rodolfo Amoedo, Artur Azevedo, Inglês de Sousa, Olavo Bilac, José Veríssimo, Sousa Bandeira, Filinto de Almeida, Guimarães Passos, Valentim Magalhães, Rodolfo Bernadelli, Rodrigo Octavio, Heitor Peixoto. Sentados: João Ribeiro, Machado de Assis, Lúcio de Mendonça e Silva Ramos.



Exatamente a cento e vinte cinco anos, Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac estréia na imprensa com o soneto “A Sesta de Nero”, na Gazeta de Notícias, a 31 de agosto.Esse pensador das letras que foi contemporâneo de José do Patrocínio, Alberto de Oliveira, Coelho Neto e o maioral da época por merecimento Machado de Assis.Com essa turma acima citada e já conhecido como Olavo Bilac, fundou a Academia Brasileira de Letras.Tristemente Olavo Bilac e seus contemporâneos recebem a pecha de maçante nos dias de hoje, resultado do perene embrutecimento dos jovens que em tempos de Wikipédia e Ctrl+C , Ctrl+V, ler é cada vez mais démodé.Mas para alguma alma penada da internet que queira saber qual foi o primeiro poema desse cara que entre suas obras consta o Hino da Bandeira do Brasil, aí vai:
*
A Sesta de Nero


Fulge de luz banhado, esplêndido e suntuoso,
O palácio imperial de pórfiro luzente
E mármor da Lacônia. O teto caprichoso
Mostra, em prata incrustado, o nácar do Oriente.
*
Nero no toro ebúrneo estende-se indolente...
Gemas em profusão do estrágulo custoso
De ouro bordado vêem-se. O olhar deslumbra, ardente,
Da púrpura da Trácia o brilho esplendoroso.
*
Formosa ancila canta. A aurilavrada lira
Em suas mãos soluça. Os ares perfumando,
Arde a mirra da Arábia em recendente pira.
*
Formas quebram, dançando, escravas em coréia.
E Neto dorme e sonha, a fronte reclinando
Nos alvos seios nus da lúbrica Pompéia.

*

(Olavo Bilac)

domingo, 30 de agosto de 2009

ODRE DE BACO

Texto em parceria com LIZANDRA MORAES

*
*
*

Relaciono minha essência
Com sua existência,
Faz-se natural a leveza do tudo
Longe do alcance de minha
Compreensão ,
Universo singular, estático,
Pseudo isso ou aquilo.
Difícil descrever
O alicerce da coluna
Que sustenta o liame
Do certo ou do errado.
Deveras crer
Ser a borboleta de Confúcio.
Delícias e delírios
Entorpece nossa mente.
Meu ser é seu ser.
O coração assimétrico
Continua oblíquo,
O etéreo se fundiu.
Foi perfeito!
Presenciar a alquimia
Das almas.
Gênios que se tocam.

Sublime!
O corpo é mera manifestação
Que urge vital,
Prazerosa e dionisíaca.
Refaço minha busca
Imerso nessa cabernética loucura.

*
*
*
*








sexta-feira, 28 de agosto de 2009

FESTA DO 6º BARÃO

*
*
Venha para festa!
Receba versos, divagações,
Teorias abstratas e baratas
Junto com belas palavras.
Adorarias escutar?
Queixo-me a você,
Pois você nunca iria contar.
Pérolas e fases
Que a lua transcorre
Dentro desse estrangeiro coração.
Não posso evitar
As tardes de verão
Com aquele clima gostoso de outono.
Ceda seu carinho!
Seda é sua pele
Quando ouso tocar.
Murmuro em pensamento
Verdades e defeitos
Que não posso falar.
Deixo a caneta
Sem tinta, sem pauta.
Para ela não delatar
Com minha própria letra,
A palavra que me trai.
*
*

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

FUNDO DA MARMITA





Quero fazer o que eu não fiz.

*

Ver a vida inteira por um triz.

*

Quero sonhar e perecer

*

Sublime.

*
Para se ter a presença de uma Liz,

*
Vida essa que faço com verniz
*

Enfumaçando
*

O posterior bonito.

*

Deveras crer o que há por vir!

*

Que veda a fenda da matriz

*

Na fusão da quimera.

*

Ousara ter pena dos desvalidos,

*

Derrepente por me sentir um combalido,

*

Um operário em construção.

*

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CALABOUÇO DAS PALAVRAS


Deixo a palavra com meus lábios,
Que acaba de tocar
levemente o papel,
Ornado com letra miúda,
Que continuas a ler

Não a pronunciarei mais!
Palavra feita navalha,
que fere,
Marca e não cicatriza.

Triste destino da palavra.
Essa que por longos séculos,
Está aprisionada.


Sombrio e escuro o calabouço,
Onde deixo condenada,
Sem pena,
A palavra.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Sol em Cuiabá


07 de agosto (05:35 am) pelo horário de Cuiabá.

Amanhece.
A noite se despede,
E quem reaparece
De novo?
O dia.
O som dos pássaros,
Precisos em seus relógios
Que não precisa de corda,
Matemática ou lógica.
Apenas o senso em comum
Com o criador e sua obra.
Arquitetada em um universo
Com mágica, sem retórica.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

OLHARA-ME



Eu queria ressurgir dissonante .
Tão complexo quanto cromático.
Mas minha melodia insiste em ser popular .
Popularmente falando:
Ainda sou simples.
Visto como confuso ,
Difuso e ambíguo.
Único

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Escárnio de Deus


Meus olhos vislumbram
Os tempos antigos.
Tempos de alquimia,
Metafísica, saber
Que se somava ao mistério
Do que seria uma coisa etérea.
Que falsa poesia habitava-me!
Que rascunho de sentimento!
Em vão, o entendia nobre.
Soluços de uma mente malsã,
Alma rejeitada pelo demônio,
O escárnio de Deus.
Vejo o mundo como princípio.
Princípio do apocalipse
Meu espírito de desagradável razão pura,
Clama por religião.
Minha malícia quer ser inocente.
-Ingenuidade de minha parte.

sábado, 25 de julho de 2009

EU EXU


Eu Exu
Ao contrário do norte
Moldura feita com pedra-sabão
Eu Exu
Na terra o braço forte
Por alguns homens
Condenado a Pagão
Eu Exu
Guardião da aldeia
O senhor da comunicação

quarta-feira, 22 de julho de 2009

IMPERCEPTÍVEL



Na melhor parte


Pode-se tirar o pior proveito.


O proveito?


Soa relativo.


Principalmente nesse mar de

*

probabilidade.


Sigo sem rumo.


Sou a pena displicentemente


Leve, a toa


Poetica e pacífica.

domingo, 19 de julho de 2009

Sandinista


Vejo o lúdico
Vejo a forma
Que se recusa a por
Preconceitos
Panacéia
Uma idéia que beira
A sandice
Oh minha sandinista
Não guardo mágoa
Volto a manágua

terça-feira, 7 de julho de 2009

Vídeopoema Vento de Rondonópolis

Uma cidade um estado.

Um estado de espírito

Estado da matéria

Matéria essa

Que é vital para o poeta

Como o alquimista trabalha sua pedra filosofal

O poeta vê na imagens palavras

Tais palavras formam poesias

terça-feira, 30 de junho de 2009

Portaria nº118/2009 veio em boa hora!


O promotor Alexandre Guedes irá ser o herói da mídia de Cuiabá.

Todos os baluartes da mídia sangrenta do Mato Grosso ficaram revoltados, alegando que isso é a volta da censura e outras retóricas.

Programas de TV com cunho policial nunca ajudou ninguém, apenas fomenta o vício de ver sangue na televisão.

Eu pergunto: O que adianta o apresentador ficar xingando bandido na televisão?

Então irão perguntar:E as vítimas quem defende?

Respondo: O que as vítimas querem, é justiça, não o ibope de suas desgraças divulgados nesse estranho aparelho.

Como a mídia do Mato Grosso adora apresentar esses tipos de programas, irão ficar de mãos atadas, almejo que agora, possa vir programas mais educativos.

Alexandre Guedes faria um grande favor ao estado em proibir também a compra de votos na Tv. Refiro-me a programas que políticos apresentam e ficam ufanando suas ações nas assembléias, construindo casas e distribuindo favores,DNA,dinheiro e outras benesses por esse Mato Grosso de meu Deus.

Quem achar que as pessoas do "andar de cima" não recebem tratamento diferente, basta lembrar do caso Daniel Dantas.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vento-in-verso


Asas do verso
Sobrevoa o céu
De minha boca

Deslizando suave
Pela mais doce palavra
Palavra essa
Que derrete como açúcar

Tão pueril
Como promessas
Não cumpridas

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Resquícios de Bocage

Um vídeopoema

para uma nova forma

de sintonia com a poesia.

A inspiração pode ocorrer

como toda a forma de sentimento.

Ocorre em diversas situações.

Quem sabe não ocorre nesta?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Rotação



Quando o tempo,
Resolver parar
Simplesmente,
Por que chegou
Minha vez.
O som do silêncio
Será como
O princípio unicelular.
Fará reter o melhor momento,
O qual não sei.
Derrepente já vivi.
Mas é muito difícil
Perceber.
O retrato de um mosaico
Muito próximo,
Mas tão próximo
Que deliciosamente,
Ofusca minha visão.
Mistérios da vida...

terça-feira, 19 de maio de 2009

A POLÍTICA MIDIÁTICA DE CUIABÁ ADORA PICUÍNHAS


Incrível o que nossos astros políticos de todas as redes de TV fazem para aparecer. O que nos é benéfico em alguns casos é que sem querer, a política de Mato Grosso e de Cuiabá mostra sua carranca.Cria-se a possibilidade de começar a separar o joio podre do joio mais ou menos, trigo até o momento na câmara não conseguimos perceber, quem sabe um dia.

Finalmente o pseudo capitão nascimento de Cuiabá Deucimar mostra algum serviço, mas a discussão gira em torno de cassação, o velho truque televisivo de fazer dramaturgia com o que não interessa, e o real problema que é a recuperação do erário público não é citada.

Todos querem saber se Lutero Ponce será cassado ou não, não se interessam no desfecho das acusações.

A denuncia de que as obras da câmara de vereadores de Cuiabá começaram antes da licitação é muito grave.Mais grave ainda são os jornalistas urubus que não se deram conta disso.

Ou os jornalistas que cobrem a câmara são altistas, ou são como o quadro dos três macacos que não veem,não ouvem e não falam, mas entre onze horas e meio dia estão todos lá.

Diariamente.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

CPI DA PETROBRÁS E O MATO GROSSO



A decisão da senadora matogrossense do partido dos trabalhadores Serys Slhessarenko (PT-MT ) foi acertada. o PSDB precisa diminuir a popularidade do governo para as próximas eleições e tenta criar um CPI para seu objetivo, Mão Santa (PMDB-PI) que estava presidindo a sessão, passa a batata quente para Heráclito Fortes (DEM-PI) que passa para Serys Slhessarenko e, gol, encerrada a sessão.


Manchar o nome da PETROBRÁS internacionalmente por picuinhas políticas é o fim da picada.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Hospital público de Cuiabá




Homenagem a saúde pública de Cuiabá e sua equipe rotativa.


Quantas pessoas passaram pela secretaria da saúde de Cuiabá?



poema dark
espero que gostem
foi feito pensando em arte.
Foi feito com sentimento,
Tudo aquilo que representa o coração

HOSPITAL PÚBLICO





Traçado com ferro em brasa



Todos os apoios do corredor



que terei que passar.



As mãos perdem a pele,



Que com o avanço da ferida



Tem tudo para gangrenar.



Sinto-me no corredor da morte



Mas daqui alguns dias eu saio



Foi infecção hospitalar



segunda-feira, 11 de maio de 2009

Grupo faces com a peça CLARÃO NAS ESTRELAS



O teatro no período colonial era apresentado com o objetivo de dominar Mato Grosso por meio
da arte. Com o tempo, a população inseriu nas peças elementos da cultura local, instigando a criatividade
e dando ênfase às peças essencialmente mato-grossenses. Nesse sentido, pode-se afirmar que a cultura
teatral que se instalou em Mato Grosso sofreu inevitáveis influências portuguesas, permanecendo os
resquícios nas produções dos escritores do século XX.


Infelizmente nosso estado não tem o reconhecimnto de outros estados, mas o grupo Teatro Faces (Primavera do Leste-MT) apresenta a peça "Clarão nas estrelas" direção Wanderson Lana

Um conto de fadas brasileiro, sobre uma jovem órfã empregada do castelo que tem que enfrentar as maldades de uma rainha e suas cinco filhas e também seu próprio destino para conquistar o amor verdadeiro. E de um jovem príncipe que sofre de um mal desconhecido que ninguém pode curar. Duas vidas que se encontram num espetáculo cheio de humor, magia e amor. Uma história para toda família.


CLARÃO NAS ESTRELAS

Direção Wanderson Lana

No Sesc Arsenal 15/05/2009 as 20 horas Entrada: R$ 10,00 (inteira), R$5,00 (meia) e R$ 3,00.

(comerciário)

Seja um cidadão melhor, vá ao teatro matogrossense, perceba a cultura do seu estado.

domingo, 10 de maio de 2009

Se a prefeitura não faz, o populismo faz.

............................................................ Wilson Santos com Chico Galindo


Se sua rua está com sujeira, Walter Rabelo limpa.


Se seu vizinho tem terreno com foco de dengue, Clóvis Roberto denuncia.(Mas não resolve).


Se eles não resolverem,Sérgio Ricardo resolve.(Não sei como.)


Se nem Sérgio Ricardo resolver,Wilson Santos entra na jogada.(Para que?)


Mas se Wilson Santos cumprisse seu papel de prefeito, esses apresentadores (populistas) não fariam campanha com a falha do poder público.


Se o Mato Grosso votar no galinho para governador, dará para o resto do Brasil seu atestado de burrice.


sexta-feira, 8 de maio de 2009

Gilmar Mendes e os capangas de Mato Grosso

Brasília - Movimentos sociais fazem manifestação em frente ao Supremo
Tribunal Federal contra o presidente Gilmar Mendes Foto: Marcello Casal Jr/ABr

kbçapoeta

Interatividade inocente rsrsrsrsrs

Mais ou menos 300 manifestantes representam a maioria dos matrogrossenses em relação a Gilmar Mendes no dia 06 de maio.

Ouvi discursos inflamados do sr Clóvis Roberto (O homem Sangue da mídia) contra o ministro Joaquim Barbosa por alertar Gilmar Mendes que no Supremo tribunal federal não havia capangas , como ele possui no estado de Mato Grosso.

reflita

Reflita

Vamos refletir:

pense não seja um burro

pense não seja um burro

Mas Gilmar Mendes não tem capangas?

Claro que sim!

Qual coronel que não tem?

Sempre teve!

Dalmo Dallari não avisou o quão seria prejudicial a indicação de Mendes por FHC?

Avisou

Em artigo publicado na Folha de S. Paulo, em 8 de maio de 2002 , o jurista Dalmo de Abreu Dallari alerta sobre o que seria a indicação do advogado Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal

Gilmar Mendes não é o "Senhor' de Diamantino?

Sempre será!

Afinal a cidade é propriedade da família.

Ainda falam de Edemar que tem castelo,Gilmar mendes tem cidade! hahaha...

Há poucos dias sua língua ferina não atacou as lutas dos trabalhadores rurais e os taxou de bandidos e de marginais?

Já viu coronel gostar de pobre?

Ele ama os latifundiários!

Odeia ecologia!

Por isso Gilmar Mendes é uma vergonha para o Mato Grosso!

E você que gosta do PSDB veja esse lixo de ministro e pensa melhor na próxima eleição.

Afinal...

Ele está lá por sua causa também.

Quem mandou votar em FHC?

REFLITA E PASSE O MOUSE EM TODAS AS PERGUNTAS

Reproduzo, a seguir, trecho da reportagem de Leandro

Fortes, na CartaCapital de 20 de novembro de 2008. O repórter (o mesmo que teve sua fala censurada na TV Câmara, ao criticar o presidente do Supremo) mostrou que Diamantino (MT), terra natal de Gilmar "está na mídia" Mendes, é município controlado com mão de ferro pela oligarquia Mendes.
Leiam esse trecho da reportagem:
"Em 14 de setembro de 2000, na reta final da campanha eleitoral, a estudante Andréa Paula Pedroso Wonsoski foi à delegacia da cidade para fazer um boletim de ocorrência. Ao delegado Aldo Silva da Costa, Andréa contou, assustada, ter sido repreendida pelo então candidato do PPS, Chico Mendes [irmão de Giilmar - nota do 'Escrevinhador"], sob a acusação de tê-lo traído ao supostamente denunciar uma troca de cestas básicas por votos, ao vivo, em uma emissora de rádio da cidade. A jovem, de apenas 19 anos, trabalhava como cabo eleitoral do candidato, ao lado de uma irmã, Ana Paula Wonsoski, de 24 – esta, sim, responsável pela denúncia. Ao tentar explicar o mal-entendido a Chico Mendes, em um comício realizado um dia antes, 13 de setembro, conforme o registro policial, alegou ter sido abordada por gente do grupo do candidato e avisada: “Tome cuidado”. Em 17 de outubro do mesmo ano, 32 dias depois de ter feito o BO, Andréa Wonsoski resolveu participar de um protesto político. Ela e mais um grupo de estudantes foram para a frente do Fórum de Diamantino manifestar contra o abuso de poder econômico nas eleições municipais. A passeata prevista acabou por não ocorrer e Andréa, então, avisou a uma amiga, Silvana de Pino, de 23 anos, que iria tentar pegar uma carona para voltar para casa, por volta das 19 horas. Naquela noite, a estudante desapareceu e nunca mais foi vista. Três anos depois, em outubro de 2003, uma ossada foi encontrada por três trabalhadores rurais, enterrada às margens de uma avenida, a 5 quilômetros do centro da cidade. Era Andréa Wonsoski."
O ministro Joaquim "estou nas ruas" Barbosa deve ser leitor de CartaCapital. É o que conclui Mino Carta, diretor da revista, no editorial desta semana (29 de abril de 2009).

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Vereadores do nosso Mato Grosso




O 1º Congresso dos Vereadores de Mato Grosso deve reunir pelo menos 800 vereadores em Cuiabá, os outros pedirão abstenção.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Camelô e a marginalização




Foi anunciada a legalização dos camêlos. Classe marginal do mundo urbano.


Se traçarmos um contexto social, no mundo rural os famigerados são o MST (movimento dos trabalhadores rurais sem terra), e nas cidades são os Camêlos. Mas quem são os "Camelôs"?


Normalmente ninguém, pois não existe uma organização coesa, pois há muitos camelôs que são funcionários de algum megaempresário informal.


Eu acredito que a saída para acabar com o crime é discriminalizar as categorias. Não é muito mais interessante o camelô continuar trabalhando, trazendo beneficios ao fisco, do que marginalizado fugindo com sua banca nas mãos como um ladrão?


Não seria mais interessante o estado discriminalizar as drogas, e organizar sua distribuição, para haver menos violência e tráfico de armas?


Não seria interessante existir uma TV pública do estado do Mato Grosso?

MODALIDADES

KBÇÓIDES POÉTICOS