sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Desvario metropolitano


Na cidade quente seu beijo refrigera minh'alma

Não sinto o cheiro forte dos becos

Das paredes de um século atraz

A vida me mostra campos verdejantes

Insisto em trilhar terrenos baldios

Não digo que o juízo abre falência

Nem que tudo está perdido

Sinto-me como a folha de outono

Que flutua sobre a agua

Querendo desesperadamente

alcançar o outro lado do rio

Se escapa-me sua presença

A realidade torna-se desvario

Mas se sua mão me conduz

A morte escapa-me por um fio
Pela tórrida cidade

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Palhaçada



Mato grosso terá mais duzentos vereadores.Que orgulho isso me causa.
Com o perdão dos nobres representantes da câmara:É palhaçada!

domingo, 14 de dezembro de 2008


Aposto que o olhar não vai me dizer nada!

O meu nunca disse coisa alguma.

Quando tentava ser simpático

e fosse piscar um dos olhos por exemplo,

sairia uma caricatura horrenda e engraçada.

Uma espécie de humor negro

que reside no submundo das catástrofes.

Aquela risada que explode,quando

é impossível controlar.

Você desatou a rir!

Não conseguiu segurar o riso,

lágrimas escorreram de seu rosto.

você estava me olhando!

Bem no raro dia que sinto-me interessante,

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