O
exercício de preparar um prato só é válido acompanhado de um bom vinho com pelo
menos um sabor razoável.
Os
portugueses estão me perseguindo. Sou um grande apreciador dos vinhos chilenos
como os da Concha y toro, mas os
“portugas” estão me cercando.
Anos de
um relacionamento estável foram quebrados pelas sucessivas “puladas de cerca”
com os vinhos alentejanos. Adorei.
Comecei
com o Porta da Ravessa, arrisquei
experimentar o “vinho verde” da Casal
Garcia.
O vinho
verde da Casal Garcia é um vinho
semelhante ao Lambrusco, razoável mas não indispensável.
O ápice
do romantismo se deu quando experimentei outra aposta da Casal Garcia, o vinho tinto. Uma maravilha. Vinho saboroso, honesto
e acessível.
Vinhos
chilenos e portugueses estão mais acessíveis ao bolso e paladar brasileiro,
sendo este último a principal barreira a ser transposta.
O
Brasil e o brasileiro ainda continuam refém da cerveja por um efetivo trabalho
de marketing, mas, esse perfil está mudando, o povo, a emergente classe “C”,
havida por consumo rápido, poderá consumir vinhos, uma bebida melhor.