O Brasil além de não ter sido mais descoberto por Pedro
Álvares Cabral, agora ficou dividido.
Fico estupefato com a criatividade da mídia golpista e dos jornalões puxa-sacos da casa grande que
vivem de criar slogan para defenestrar os locatários indesejados do planalto.
O movimento popular, pífio em radicalismo, subserviente ao
capital e minimamente desenvolvedor de políticas sociais é visto pelos
simpatizantes do conservadorismo de direita como um Josef Stalin que deve ser
banido para a antiga prisão siberiana.
Uma prova cabal que a elite “jacu”, cafona e grosseira, a
elite Brasileira é desprovida de qualquer bom senso foi a vaia da presidenta
Dilma.
Os ocupantes da casa grande não medem esforços para rever
seus apaniguados no poder, os únicos merecedores de um “enterro de penacho”.
A revista‘Veja” ,“época” e "isto é" mostraram como ser um veículo de
imprensa subserviente aos coronéis e empresários detentores da maior parte do
capital do país.
O agenda setting, o preconceito social, e o massivo discurso
midiático dos ícones do futebol, ex-artistas pornô , atores de novela, o “reaça”
do Lobão e os descerebrados do stand –up foram os fiéis cabos eleitorais do
PSDB. Tudo em vão.
Por outro lado, Chico Buarque, Beth Carvalho, Zeca Baleiro,
o talentosíssimo Chico Amaral, Luiz Fernando Veríssimo entre outros artistas
renomados foram alguns dos Cabos eleitorais da petista.
Essa eleição entra para história como o primeiro confronto de ideias entre a casa grande e a senzala. O slogan do Brasil dividido não irá
germinar. A razão venceu a mídia.