Deixo a palavra com meus lábios,
Que acaba de tocar
Que acaba de tocar
levemente o papel,
Ornado com letra miúda,
Ornado com letra miúda,
Que continuas a ler
Não a pronunciarei mais!
Palavra feita navalha,
Não a pronunciarei mais!
Palavra feita navalha,
que fere,
Marca e não cicatriza.
Triste destino da palavra.
Essa que por longos séculos,
Está aprisionada.
Sombrio e escuro o calabouço,
Onde deixo condenada,
Sem pena,
Marca e não cicatriza.
Triste destino da palavra.
Essa que por longos séculos,
Está aprisionada.
Sombrio e escuro o calabouço,
Onde deixo condenada,
Sem pena,
A palavra.
3 comentários:
Poeta:
Você vai assistir ao Duelochat hoje, né? Às 22:30.
Não perde não, vou mandar o Gio pro calabouço, sem pena.
Vai lá, e se achar que eu mereço, torce por mim! rsrs
Beijo, Poeta!
Belpissima poesia! Deu ideia pro Duelochat...
K:
Hoje seu blog foi novamente indicado a um selo pelo Duelos, desta vez ao selo "Vale a Pena Ficar de Olho Nesse Blog!".
Se quiser incluí-lo aqui, é só ir ao Duelos conferir!
Abração e ótimo final de semana!
K:
Hoje um poema seu foi indicado a Post Inesquecível do Duelos. Depois, se quiser, passa lá pra conferir!
Abração e ótimo final de semana!
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