segunda-feira, 11 de maio de 2015

Soneto da pedra bonita






Amo-te tanto que prefiro ter
A solidão de um penar no deserto
Do que sofrer por um amor incerto
Dor no peito que não posso conter

Quero-te tanto que não sei deter
Minha vontade de lhe ter por perto
No coração desejo tal aperto
Na minha vida poder-te reter

Porém a chance não seja possível
Pois meu retorno tenha sido lento
E minha felicidade perdida

Acredito sempre no impossível
O seu calor,meu verão um alento
no meu vagar em amar sem medida




Um comentário:

Luma Rosa disse...

Amor incerto pode ser desafiante.
Um amor que não cabe em si...
Seu poema me fez lembrar do romance "No teu deserto" de Miguel Sousa Tavares.
Bom fim de semana!!

MODALIDADES

KBÇÓIDES POÉTICOS