Li o
artigo de Jaques testar. Nele, o cientista que foi o pioneiro na reprodução “ in vitro”, alerta para o perigo de haver um comércio de espermas
como mera mercadoria. O DNA etiquetado.
Nele o
doutor compara essa possibilidade de mercado ao comércio pecuarista, onde
cinquenta touros são responsáveis por todo o mercado de carne Europeu.
Resumindo, 50 ou 60 touros são “pais” dos 240 mil que são comercializado no
mercado pecuarista.
No Brasil não é muito diferente, o mercado de
espermas bovinos é o que mais cresce.
Não é impossível de imaginar que o mercado de
desejos humanos consiga chegar nesse segmento. O DNA humano.O bebê perfeito.
O bebê perfeito seria o estereótipo do “bebê
Jhonson”,louros e de olhos azuis. Todos iguaizinhos. Você acredita que o
senso-comum e as elites vão querer algo diferente?
Se na Europa isso já causa temor,imagina
quando chegar no Brasil? Povo e políticos corruptíveis por um baixo preço,
elite desejosa de diferenciar-se do biótipo brasileiro. Seremos um dos
primeiros laboratórios de clones oficiais no mundo. Lembrei da novela “O
clone”.
Um comentário:
Li alguns artigos de Jacques Testart a respeito de vários assuntos, biologia sintética, a medicina, a vida, digital, inteligência artificial, ciência e nanotecnologia cognitiva, etc.. que nos leva a conhecer questões para fazer escolhas responsáveis.
A nossa sociedade sempre se manifesta com rejeição ou paixão. No caso que relatou, a faísca que causou reação coletiva, foi a última decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos sobre a questão do reconhecimento civil na França de crianças nascidas como resultado de um contrato de sub-rogação concluída no exterior. Mas, além do motivo específico, uma petição da Avaaz que também expressa de uma forma impressionante uma linha de falha cultural da barriga de aluguel e outros assuntos íntimos como o direito de adoção por casais homossexuais.
O debate bioético nos últimos anos revelou um conflito interno entre uma esquerda que é reivindicada a ser radicalmente igualitária e uma esquerda que não quer vender o usado no lugar da tradição humanista, seja inspiração cristã ou secular.
Toda essa questão é meramente política pois cientificamente, o alerta para o uso indiscriminado da fertilização em vitro por pacientes que possuem o ovário envelhecido por aptarem pela gravidez tardia, diz da fragilidade que esse tipo inseminação dá ao sistema neurológico e alterações epigenéticas - uma luz que diz que tudo o que reluz não é ouro, motivando pessoas a se prevenir contra a infertilidade, evitando desse modo a inseminação artificial.
Não creio que o mesmo que se sucede com os animais. A não ser que um cientista doido queira fazer um grande pelotão para ser usado nas guerras. Seria terrível!
Bom finde!
Desculpe o comentário enorme!
Beijus,
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