sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Sílvia Poppovic no debate de Mato Grosso


Acredito que teremos um péssimo futuro no Mato Grosso com Sílvia Poppovic sendo mediadora do primeiro debate ao governo do estado.
Com o decorrer das circunstâncias,poderemos ter comentários de Totó Bodega e Cumpadre Banga.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

GUERRA





Meteoros estão surgindo



Clareando o céu de zinco,



Mães desesperadas,



Crianças a chorar.



O estrondo derradeiro,



Digno de fotografia,



A poeira que surgia



Após tudo desmoronar.



A visão era do inferno,



Contemporâneo pós-moderno,



Ao encerrar o assunto



A bomba pôde detonar.



Qual seu dialeto



Cultural materno



Quando a bomba lhe beijar?



Está armado de espírito



Anos de convívio



Com sua cultura popular...

domingo, 25 de abril de 2010

Serys causa "Racha" no PT matogrossense

imagem:aguaboanews


É triste quando interesses partidários ficam acima do que realmente é importante.


A senadora Serys Marly ao querer “boicotar” a candidatura de Carlos Abicalil mancha

Sua postura como agente da democracia.

Não podemos negar que Abicalil foi “oportunista” ao usar de sua influencia como presidente do Partido dos Trabalhadores no estado para alijar Serys de sua quase certa reeleição.

Carlos Abicalil não pode ter essa mesma certeza pois está trocando um reeleição certa como deputado por um terreno pantanoso que é a disputa pelo senado.

Blairo Maggi pode-se considerar um senador hipotético o que não pode-se dizer o mesmo do candidato petista.

Ao preterir Serys da disputa que era sua de direito Abicalil fez seus interesses pessoais

Sobrepor-se aos do partido e comprometeu sua estrutura.

Apesar da conduta duvidosa de Carlos Abicalil nesse processo não justifica a atitude da senadora em querer evidenciar um “racha” no partido para mostrar que tem influencia e densidade eleitoral,pois isso é inegável e nunca foi questionado.

Quando fecha-se uma porta outra se abre, Serys poderá ter uma projeção maior se aceitar uma possível cadeira de vice ao lado de Silval Barbosa.

O maior inimigo da esquerda no matogrosso encontra-se na trincheira, do outro lado front Galinho ri aos borbotões com as trapalhadas dos adversários.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

MOÇOS


Já avisaram os pobres moços
Que no caminho dos amores
Não existem atalhos,
Apenas trabalhos
Que resultam em um pseudo nada absoluto,
Absoluto nirvana
Que nenhum mortal ousara adentrar ?

terça-feira, 23 de março de 2010

NOA


Mais uma vez inicia minha noa.

Noctâmbulo nas grafias que jazem

No sepulcro das palavras.

Almejo vislumbrar

No criado-mudo de Hades,

Línguas mortas, desvarios psicossomáticos

De corpos esquecidos,

Dissipados na cinza do tempo.

Tempo, meu caro tempo...

Díscolo, dissimulado incentivador das

Dismnésias

Dos sicofantas.

Renegados do passado,

Heróis do futuro

No presente de hoje,

Passado de amanhã

Tornando-o agora

Pretérito do futuro

Onde,

Tudo passa,

Lava e melhora.

Mas não limpa.

terça-feira, 9 de março de 2010

RETINA


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QUERO VER O DISTANTE


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ADENTRAR A ILHA


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QUE SÃO AS PESSOAS


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ENGOMADAS DE UNIFORME


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GRAVATA


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EMPURADAS PELA SUTÍL CHIBATA


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QUE COBRA UM TEMPO MENOR QUE

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SUAS VIDAS


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A ARTE DO DESENVOLVIMENTO


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O PODER DE SE REENVENTAR


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O BACO


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UM MERO APANÁGIO


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CENTRO EXTREMO


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QUE BUSCAMOS ENCONTRAR


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quarta-feira, 3 de março de 2010

NOBRE LEITO


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Hoje será o dia que as rosas não murcharão.

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Minha aparência na foto é linda,

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Meu terno impecável como nunca havia vestido.

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Meus olhos fechados

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Corpo ereto, rijo.

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Aguardo ansiosamente aconchegar-me no meu leito,

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Cama de terra que nunca mais levantarei.

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terça-feira, 2 de março de 2010

DESAGUAR

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Quando vi o avião
Sabia que era a última vez.
Restaria imaginar o chão,
O mesmo que me faltou
Quando pude ver seus sapatos
Que solapava meu coração
Em devaneios.
Nada mais trará a euforia
Que sentia quando poderia te ver
A hora que me aprouvesse.
Seus sapatos não deixarão mais rastros
No caminho pedregoso de meu coração.
Posso ver o seu retrato
Ao acender a vela no porão,
No esquife do jazigo de meus guardados sentimentais.
Sentimental não sou mais.
Apenas rascunho de emoção
Onde escorre um filete de sensibilidade.
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

DIORAMA

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Quero sua mão

forte como corrente,

porém tão frágil,

quanto o seu elo mais fraco.

Sua audácia

como a rosa-dos–ventos

que indica-me
*
onde perder-me amanhã.

Uma dúvida:

Âncora ou vela?

Seguir ou ficar?

Depende,

de quão independente,

você depende ser.
*
*

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

SERRA DO RONCADOR


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*

Abri os olhos,
Sombras dançavam
Com cores e formas desumanas,
Havia vida e espírito nelas.
Mas de quem seria aquelas sombras?
Impossível de dizer
Se não olharmos pela janela da percepção.
Um planalto de tédio carcomido
Pelo paredão de minha alegria.
Alegre Chapada.
A serra ronca,
Onde o coronel nunca mais voltou.


*

*

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

REFLEXO






Verte lágrimas ao olhar no espelho,

Não acreditava no que via.

Perguntava-se onde teria ido seu sorriso,

Sua pele lisa, seu brilho nos olhos

Que vislumbrava amores possíveis.

Em um instante

Sua alma não estava diante do espelho,

Fora aterrissar em lembranças distantes e remotas,

Onde julgava ser mais feliz.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ALGUÉM



Segui pelo breu, ciladas de minha sina.
Escapa-me a realidade, aonde sua mão me conduz?
Deveras crer que o fio de Ariadne estava enleado,
O Teseu que reside em mim ficou perdido
Sou a pena displicentemente
Ao escapar da morte por um fio.
Murmuro em pensamento,
Verdades e defeitos
Que não posso falar.
Ousara ter pena dos desvalidos,
Homens condenado
A tudo que não podemos,
Alma umbralina inerte no mar espiritual,
Firme e forte sem saber como.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Beijo de Trithème


Já reparti meu coração em mil pedaços

Na intenção de oferecer-te

Um satânico sacrifício.

Desejar-lhe no calor do momento,

No próximo instante poder lhe deixar.

Ser apenas o átimo de vontade,

No segundo subsequente esvaecer,

Não deixar vestígios.

Como se nunca houvesse existido,

Peregrinei no caminho dos desalmados,

Almejando qual vampiro,

Eternidade,Sangue e prazer.

O pentagrama em meu peito

Deseja sua alma lavada,

Seu sentimento impuro:

Fome de viver.
*
Possuir-te e levitar

Ao céu
*
Que estará na cor lilás,

Cor digna de um conto de Alan,

Cor digna de uma alma sem corpo,

Cor herege da transcendência do azul

Copulada à energia do vermelho.

Marca de seu batom.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

ESTANHO



Foram loucas paixões.

Beijos no retrato do almejado

Querendo deliciar-se no regaço do escolhido.

Súbito entorpecimento, uma noite de delírio.

Ósculo inocente, roubado.

Sua boca como grilhões,

Prende-me em seu calcanhar de Aquiles.

Paraíso do qual nunca teria voltado.

O inferno soa frio,

Gelado como seu beijo morno.

Sua mão, que não toca a minha.

Mão solitária na tarde de outono.

O criado-mudo é testemunha

Desse devaneio de palavras tensas.

No passado, você guardaria as rosas que lhe dei.

Mesmo depois de secas.

sábado, 9 de janeiro de 2010

HOJE É O AMANHÃ DO ANO QUE VEM


O Ano que vem começa agora,
Presente justo guardou para ti,
Passado, flor que agora aflora
Essência, mil pedaços reparti.
I

Bela amanhã onde vive hoje,
Dia de ontem que recordarei.
Para amar-te, se preciso fosse,
Faria o inferno virar lei.
I

Nossa fotografia desbotou.
O tempo que faz o belo penar.
Chorando o amor se acabou.
I
Clichê agora é recomeçar.
A roda do tempo nunca parou.
Para dois mil e dez continuar

I

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

VÍDEOPOEMA PERECÍVEL

Nem tudo é para se dizer nesse mundo,

Existem coisas que devem permanecer ocultas.

Caminho adentrando vertigens de nostalgias

Como se percorresse

O caminho de minha morte anunciada.

Como se fosse entrar em um estado

De absoluto esquecimento.

Não existe morte!

Existe esquecimento.

Que são os versos,

Se não passagens do esquecimento?

O vento passa e arrasta as lembranças

Como os rastros das estradas.

Procuro o não-lugar,

Longe do segredo que oculta

A graça da recordação.

Quando se morre,

Começa o esquecimento.

Esqueço de quem fui.

Esquecem o que fiz.

Esqueço de quem fez.

Comungo com os sais minerais

Em um nivarna microscópico,

Entornando o húmus

Que ira alimentar a vida

Dos que ficam.

Aqueles que não lembro mais.

MODALIDADES

KBÇÓIDES POÉTICOS