sexta-feira, 6 de agosto de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
GUERRA
domingo, 25 de abril de 2010
Serys causa "Racha" no PT matogrossense
A senadora Serys Marly ao querer “boicotar” a candidatura de Carlos Abicalil mancha
Sua postura como agente da democracia.
Não podemos negar que Abicalil foi “oportunista” ao usar de sua influencia como presidente do Partido dos Trabalhadores no estado para alijar Serys de sua quase certa reeleição.
Carlos Abicalil não pode ter essa mesma certeza pois está trocando um reeleição certa como deputado por um terreno pantanoso que é a disputa pelo senado.
Blairo Maggi pode-se considerar um senador hipotético o que não pode-se dizer o mesmo do candidato petista.
Ao preterir Serys da disputa que era sua de direito Abicalil fez seus interesses pessoais
Sobrepor-se aos do partido e comprometeu sua estrutura.
Apesar da conduta duvidosa de Carlos Abicalil nesse processo não justifica a atitude da senadora em querer evidenciar um “racha” no partido para mostrar que tem influencia e densidade eleitoral,pois isso é inegável e nunca foi questionado.
Quando fecha-se uma porta outra se abre, Serys poderá ter uma projeção maior se aceitar uma possível cadeira de vice ao lado de Silval Barbosa.
O maior inimigo da esquerda no matogrosso encontra-se na trincheira, do outro lado front Galinho ri aos borbotões com as trapalhadas dos adversários.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
MOÇOS
Que no caminho dos amores
Não existem atalhos,
Apenas trabalhos
Que resultam em um pseudo nada absoluto,
Absoluto nirvana
Que nenhum mortal ousara adentrar ?
terça-feira, 23 de março de 2010
NOA
Noctâmbulo nas grafias que jazem
No sepulcro das palavras.
Almejo vislumbrar
No criado-mudo de Hades,
Línguas mortas, desvarios psicossomáticos
De corpos esquecidos,
Dissipados na cinza do tempo.
Tempo, meu caro tempo...
Díscolo, dissimulado incentivador das
Dismnésias
Dos sicofantas.
Renegados do passado,
Heróis do futuro
No presente de hoje,
Passado de amanhã
Tornando-o agora
Pretérito do futuro
Onde,
Tudo passa,
Lava e melhora.
Mas não limpa.
terça-feira, 9 de março de 2010
RETINA
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QUERO VER O DISTANTE
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ADENTRAR A ILHA
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QUE SÃO AS PESSOAS
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ENGOMADAS DE UNIFORME
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GRAVATA
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EMPURADAS PELA SUTÍL CHIBATA
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QUE COBRA UM TEMPO MENOR QUE
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SUAS VIDAS
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A ARTE DO DESENVOLVIMENTO
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O PODER DE SE REENVENTAR
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O BACO
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UM MERO APANÁGIO
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CENTRO EXTREMO
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QUE BUSCAMOS ENCONTRAR
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quarta-feira, 3 de março de 2010
NOBRE LEITO
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Hoje será o dia que as rosas não murcharão.
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Minha aparência na foto é linda,
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Meu terno impecável como nunca havia vestido.
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Meus olhos fechados
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Corpo ereto, rijo.
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Aguardo ansiosamente aconchegar-me no meu leito,
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Cama de terra que nunca mais levantarei.
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terça-feira, 2 de março de 2010
DESAGUAR
Sabia que era a última vez.
Restaria imaginar o chão,
O mesmo que me faltou
Quando pude ver seus sapatos
Que solapava meu coração
Em devaneios.
Nada mais trará a euforia
Que sentia quando poderia te ver
A hora que me aprouvesse.
Seus sapatos não deixarão mais rastros
No caminho pedregoso de meu coração.
Posso ver o seu retrato
Ao acender a vela no porão,
No esquife do jazigo de meus guardados sentimentais.
Sentimental não sou mais.
Apenas rascunho de emoção
Onde escorre um filete de sensibilidade.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
DIORAMA
forte como corrente,
porém tão frágil,
quanto o seu elo mais fraco.
Sua audácia
como a rosa-dos–ventos
que indica-me
Uma dúvida:
Âncora ou vela?
Seguir ou ficar?
Depende,
de quão independente,
você depende ser.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
SERRA DO RONCADOR
Sombras dançavam
Com cores e formas desumanas,
Havia vida e espírito nelas.
Mas de quem seria aquelas sombras?
Impossível de dizer
Se não olharmos pela janela da percepção.
Um planalto de tédio carcomido
Pelo paredão de minha alegria.
Alegre Chapada.
A serra ronca,
Onde o coronel nunca mais voltou.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
REFLEXO
Não acreditava no que via.
Perguntava-se onde teria ido seu sorriso,
Sua pele lisa, seu brilho nos olhos
Que vislumbrava amores possíveis.
Em um instante
Sua alma não estava diante do espelho,
Fora aterrissar em lembranças distantes e remotas,
Onde julgava ser mais feliz.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
ALGUÉM
Escapa-me a realidade, aonde sua mão me conduz?
Deveras crer que o fio de Ariadne estava enleado,
O Teseu que reside em mim ficou perdido
Sou a pena displicentemente
Ao escapar da morte por um fio.
Murmuro em pensamento,
Ousara ter pena dos desvalidos,
Homens condenado
A tudo que não podemos,
Alma umbralina inerte no mar espiritual,
Firme e forte sem saber como.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Beijo de Trithème
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
ESTANHO
sábado, 9 de janeiro de 2010
HOJE É O AMANHÃ DO ANO QUE VEM
Presente justo guardou para ti,
Passado, flor que agora aflora
Essência, mil pedaços reparti.
I
Dia de ontem que recordarei.
Para amar-te, se preciso fosse,
Faria o inferno virar lei.
I
O tempo que faz o belo penar.
Chorando o amor se acabou.
I
Clichê agora é recomeçar.
A roda do tempo nunca parou.
Para dois mil e dez continuar
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
VÍDEOPOEMA PERECÍVEL
Nem tudo é para se dizer nesse mundo,
Existem coisas que devem permanecer ocultas.
Caminho adentrando vertigens de nostalgias
Como se percorresse
O caminho de minha morte anunciada.
Como se fosse entrar em um estado
De absoluto esquecimento.
Não existe morte!
Existe esquecimento.
Que são os versos,
Se não passagens do esquecimento?
O vento passa e arrasta as lembranças
Como os rastros das estradas.
Procuro o não-lugar,
Longe do segredo que oculta
A graça da recordação.
Quando se morre,
Começa o esquecimento.
Esqueço de quem fui.
Esquecem o que fiz.
Esqueço de quem fez.
Comungo com os sais minerais
Em um nivarna microscópico,
Entornando o húmus
Que ira alimentar a vida
Dos que ficam.
Aqueles que não lembro mais.