Delfim Neto fez uma ilustração semanas atrás sobre como
seria a melhor forma do banco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul) dar certo.
Ele aponta que a China por sua opulência
econômica deve ser o primeiro país a presidir o banco.
Delfim entende que fazer a divisão de capital e voto do grupo em partes iguais na administração do banco é o caminho mais sensato.
Se a divisão for feita desta forma, com um
mandato de dois anos, cada país envolvido ficará na presidência do banco.
Se o banco conseguir criar um meio de
fomento comum para economias tão díspares, mas unidas pela exclusão por parte
do G7, conseguirá sucesso nesse empreendimento. O Brasil rumará nos trilhos da tão aclamada industrialização, ponto sensível em nossa emergente, apesar dos avanços, ainda muito excludente economia.
Boas ideias e bom senso não possuem corrente ideológica ou partido.
Um comentário:
Não sei em que o Brasil possa contribuir tecnologicamente. Na área de inovação estamos arcaicos se comparados aos demais e por isso o viés político se confirma quando chamam a Argentina para integrar o bloco. A nossa indústria não é competitiva e já temos produtos chineses demais no mercado, um acordo de livre comércio não seria legal para nós. Delfim vai na ferida!
Beijus,
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