domingo, 24 de julho de 2011

INSIPIENTE


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Músico sem música,
Poeta sem poesia,
Artista sem arte,
Nada!Nada!Nada!
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Refém da inspiração sem pátria, sem colo, mero mortal que veste a mortalha horrenda do cotidiano, calabouço de seu último suspiro.
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Entendei meu sublime gesto atroz:
Destilar imagens, graça e som puro;
Digna de escárnio, leigo, santo, duro
A Gente sem olhos, povo sem voz.
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Um comentário:

Lita Figueiredo disse...

Desde que vi essa poesia escrita lá na comunidade, que apaixonei-me por ela. Excelente!

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