quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

MANUEL CRISTINO MIRANDA (O poeta)









Hoje lí o poema "Amor de proletário " de Manuel Cristino de Miranda.Pergunto-me: Onde há poesias com esse engajamento?


Não se vê mais poesias engajadas com arte.No máximo ocorre um "poemeta"panfletário que serve muito melhor como letra de banda "Punk de botique".


Mas o meu intento é comentar e mostrar essa pérola matogrossense .


Chega de papo, aí vai:





Amor de proletário

És o calor vital da oficina


Onde, suando, queres progredir.


Na heróica luta traças teu porvir,


Tão impoluta és, terna menina.
E eu, tão só, singrando a mesma sina,


Penando num labor sem ir nem vir,


Malho no ferro frio do existir


Nesta Babel sem lei que procastina.
A união nos quer, linda operária,


Quer-nos casados neste amor que nasce


Da conseqüente origem proletária.
E sei que, juntos, com razão, renasce


Mais uma dupla de honra, solidária,


Na caravana heráldica da classe










Manuel Cristino de Miranda, natural de Poxoréo, nasceu no ano de 1925, morreu no Rio de Janeiro. Médico, poeta e romancista, autor do livro "O Drama da Mocidade".*






Tristeza causa ao jovem querer descobrir algo sobre tão rara jóia, e não encontra, absolutamente nada.




Mas graças ao altíssimo, o blog "POETAS DE MATO GROSSO" nos dá uma luz em meio essa rede digital de parcas luzes da literatura matogrossence.














Cuiabá precisa organizar sua cultura urbana!

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